quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O trajeto da vida de Napoleão Bonaparte

Estava quase no fim da Revolução Francesa. O povo francês estava passando pelo inferno para decidir o que fariam dali a diante. De um lado, a burguesia com suas idéias capitalistas e republicanas. De outro, os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais. E no centro ficavam os centristas (entenderam o trocadilho?). Precisavam mais do que nunca de uma reforma na monarquia, e assim, reestabelecer a república da França independente e poderosa. A França vivia o inferno, mas o resto da Europa estava muito bem, obrigado. A Inglaterra só ria em suas infinitas vitórias marítimas, Portugal era muito bem governado (por enquanto) por Maria Louca, a Espanha estava numa boa pagando impostos para a Inglaterra e assim todos eram felizes.
Enquanto isso, na ilha da Córsega, três meses antes de ser dominada pela França, nascia um garoto. E foi esse garoto que - definitivamente - chegou pra causar.
Filho de pequenos membros da Nobreza da ilha de Córsega, Bonaparte nasceu sem saber falar uma sequer palavra em francês. Ele não sabia falar ainda.
Levado pela influência de seu país, assim que foi conquistado pela França, Napoleão passou a odiar de coração tudo que estava relacionado á França, inclusive a própria França. Logo quando estava lá pelos seus dez anos, jurou um dia derrubar a França.
Seu pai, querendo mudar isso, o mandou ainda pequeno para estudar na politécniva francesa, conhecida também por escola militar da França. Lá se destacou por suas boas notas e por sua dedicação ao estudo. Mas ninguém sabia que tudo aquilo que estudava era para usar algum dia contra a França.
O Tempo foi passando e tendo estudado tanto sobre aquele país, sentiu a alma mudar jovialmente, e, antes o que odiava de coração a nação francesa, agora amava com toda a sua alma.
Assim que saiu da escola, Napoleão foi para o exército. Se destacou lutando contra a Grã-Betanha e Irlanda do Norte. Á essa altura, já sonhava em um dia elevar a França ao maior nível possível, para assim derrotar a sua grande inimiga, a Inglaterra.
Depois de exatamente cinco anos servindo ao exército, Napoleão se tornou Coronel. E de coronel, logo passou a ocupar o trono de príncipe.
Suas tarefas como príncipe foram sem dúvida as melhores: se tornou querido pelo povo e exatamente o que a sociedade francesa estava precisando para reerguer a França.
A opinião pública foi mobilizada pelos apoiadores de Napoleão, que levou à aprovação para a implantação definitiva do governo do Império. 60% dos votos eram a favor da era napoleônica.
Não deu outra: A Sociedade francesa não pensou duas vezes e logo mandou chamar o papa para a coroação.
Nesse mesmo período, Napoleão se casou com Josefina de Beauharnais, a famosa Jojo.
Durante a cerimônia de coroação de Napoleão e sua esposa, quando o papa Pio VII iria pôr a coroa sobre a cabeça do novo rei, Bonaparte tomou a coroa das mãos do papa e coroou a si mesmo. Logo depois, tomou a coroa de Josefina das mãos do papa mais uma vez e coroou ele mesmo á sua esposa.
Durante todo o reinado, Napoleão conquistou grande territorio da Europa, chegando quase a conquistar até lugares inóspitos da Rússica européia. E durante isso, fez inúmeras tentativas de derrotar a Inglaterra, todas fracassadas. E, no desespero de acabar de uma vez com a nação inglesa, Napoleão decretou o Bloqueio Continental, o que você provavelmente já deve saber o que é. Napoleão, se achando o tal, decretou que nenhuma nação amiga da França poderia comercializar com a Inglaterra. Portugal não gostou nada disso, é claro, tanto que quando foram tentar contestar, Napoleão perseguiou-os, fazendo Maria Louca e sua família irem embora para o Brasil, em 1808. A Rússia muito menos gostou do bloqueio, mas Napoleão sempre dava um jeito de persuação, se a violência não adiantasse.
Bonaparte era baixinho (apenas 1,50), mas isso jamais impediu que a Rússia temesse seu poder. E imediatamente aceitou a proposta pelo rei da França. Um tempo depois mudou de idéia e voltou a comercializar com a Inglaterra. Napoleão, vendo que tinham quebrado a proposta do bloqueio, preparou uma expedição até Moscou, para derrotar a nação russa.
Isso, é claro, não deu certo. O exército de Napoleão foi derrotado, e na volta para casa, a sociedade francesa perdeu a confiança no rei e imediatamente pediu a renpuncia de Bonaparte.
Depois desse episódio negro, Napoleão foi finalmente preso e exilado pelos britânicos na ilha de Santa Helena, onde contava para o povo de lá sobre suas façanhas como rei.
Em 5 de Maio de 1821 Napoleão foi morto, envenenado por Arsênio.

Absolutismo E Iluminismo


Absolutismo

Absolutismo é uma teoria política que defende que uma pessoa (em geral, um monarca) deve deter um poder absoluto, isto é, independente de outro órgão, seja ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral. Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Thomas Hobbes e Jacques Russeau. Esta idéia tem sido algumas vezes confundida com a doutrina protestante do “Direito Divino dos Reis”, que defende que a autoridade do governante emana diretamente de Deus, e que não podem ser depostos a não ser por Deus.
Surge na época do absolutismo o processo de formação das nações europeias, sobretudo, a francesa e a inglesa. A ideia de Nação estava vinculada à necessidade de apoiar a soberania do monarca, vital para a construção de um Estado forte que deixaria de ser um agregado de feudos para se tornar uma “Nação”, isto é, um Estado em que todos se identificavam e que era governado por um único soberano, o rei absolutista.
Na França, o longo processo de centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com o rei Luís XIV, conhecido como “Rei Sol”, que reinou entre 1643 e 1715. A ele atribui-se a célebre frase “o Estado sou eu”. Ao contrário de seus antecessores, recusou a figura de um “primeiro-ministro”, reduziu a influência dos parlamentos regionais e jamais convocou os Estados Gerais.
Na Inglaterra, o absolutismo teve início em 1509 com Henrique VIII, que apoiado pela burguesia, ampliou os poderes monárquicos, diminuindo os do parlamento. No reinado da Rainha Elizabeth I, o absolutismo monárquico foi fortalecido, tendo iniciado a expansão marítima inglesa, com a colonização da América do Norte. Contudo, após a Guerra Civil Inglesa, o Absolutismo perdeu força em Inglaterra, com o rei gradualmente perdendo poderes em favor do Parlamento. A Revolução de 1688  a “Revolução Gloriosa” pôs um ponto final no absolutismo inglês. 


O Iluminismo

Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade. Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.
Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.
Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas.
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa.
A difusão do iluminismo acabou abrindo portas para novas interpretações da economia e do governo. A fisiocracia defendia que as produções das riquezas dependiam fundamentalmente da terra. As demais atividades econômicas era apenas um simples desdobramento da riqueza produzida em terra. Além disso, a economia não poderia sofrer a intervenção do Estado, pois teria formas naturais de se organizar e equilibrar.
Ao mesmo tempo, o iluminismo influenciou as monarquias nacionais que viam com bons olhos os princípios racionalistas defendidos pelo iluminismo. Essa adoção dos princípios iluministas por parte de algumas monarquias empreendeu uma modernização do aparelho administrativo com o objetivo de atender os interesses dos nobres e da burguesia nacional.
Principais filósofos iluministas
Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.

A Revolução Francesa

A Revolução francesa teve seu início em 1789, uma revolução política onde foi destruído o absolutismo e consolidado a hegemonia da burguesia.
destruído o absolutismo e consolidado a hegemonia da burguesia.

A França passava por muitas dificuldades antes da revolução, havia perdido colônias e mercados para a Inglaterra, a indústria era pouco lucrativa, a agricultura estava em crise e os cofres franceses vazios.
Foi dividida em 3 Fases: Queda da Bastilha, que era o marco do poder absolutista; Ascensão dos jacobinos ao poder, onde foi executado Luis XVI e estabelecido o Regime do Terror; a criação do Diretório, onde o poder executivo foi entregue a uma junta de cinco membros, que perseguiam e dizimavam qualquer movimento revolucionário. Após enfrentar uma reação monárquica, recorreram a um jovem general chamado Napoleão Bonaparte, que assumiu o poder na França, colocando fim a revolução.

A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.


A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.

A Revolução Francesa (14/07/1789)

A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793.O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
No mês de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.



A Revolução Industrial

A Revolução industrial ocorrida na Inglaterra foi à grande responsável pela consolidação do sistema capitalista no qual vivemos hoje, embora tenha ocorrido de forma restrita somente na Inglaterra, a Revolução repercutiu em toda a economia mundial, superando enfim o antigo sistema que era o mercantilismo.
A Revolução Industrial teve inicio em meados do século XVIII na Inglaterra e consistiu em mudanças tecnológicas com um impacto muito profundo no processo produtivo das indústrias, afetando a vida social e econômica do mundo inteiro durante o século XIX. Com a descoberta da eletricidade, mudanças profundas afetaram os meios de produção humanos, pois se passou a usar máquina nas indústrias deixando assim o serviço braçal de lado, contratando pessoas somente para comandar as máquinas, afetando com isso a sobrevivência econômica e social de muitas famílias.
A Revolução Industrial quase põe fim à era Agrícola, pois muitos acostumados ao controle de seus próprios trabalhos, agora tinham que se submeter às regras e disciplinas das fábricas, além da concorrência com mulheres e crianças a mecanização ainda desqualificava a grande maioria dos trabalhadores, que com salários reduzidos se abrigavam em massa, vivendo em condições miseráveis. Muitos que trabalhavam na área rural, sem dinheiro para combater as indústrias rumaram para a cidade abandonando o campo, virando subordinados das grandes indústrias.
A industrialização trouxe consigo alguns benefícios também como a contribuição para o fim da escravidão, pois o mercado precisava de desenvolvimento e de gente para comprar, como os escravos não eram assalariados não contribuíam para esse desenvolvimento, trouxe também o desenvolvimento urbano, consolidando o capitalismo, aumentando de forma eficaz e rápida a produtividade do trabalho, originando com isso novos comportamentos sociais e novos modelos políticos, modificando a visão do mundo.
Não tem como negar que a Revolução industrial trouxe prejuízos, mas também inúmeros benefícios e ainda hoje é possível sentir reflexos dessa revolução, pois um dos maiores desequilíbrios que enfrentamos hoje em dia, o Aquecimento Global.